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Homem que perseguiu mulher dentro da mata e tentou assassiná-la com arma de fogo e facão em Araguacema é denunciado pelo Ministério Público

Atualizado em 05/03/2021 15:06


O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou nesta sexta-feira, 06, Ação Penal contra Jonas Brito Bukoski por tentativa de feminicídio e porte ilegal de arma de fogo. Jonas é acusado de tentar matar Irene Almeida Chaves, com quem mantinha relacionamento amoroso e possuía três filhos. O crime deixou a população do município de Araguacema em choque pelos atos de crueldade e foi motivo de manifestações com pedido de justiça. 


Segundo a denúncia, na noite de 03 de janeiro deste ano, o casal estava em uma fazenda na zona rural de Araguacema, comemorando o aniversário de uma das filhas, mas ao fim das festividades, já à noite, a vítima disse ao acusado que tinha intenção de permanecer na fazenda e ir embora apenas no dia seguinte, fato que levou o marido a agredi-la com socos e a obrigá-la a entrar no carro. 
Na estrada da fazenda, nas proximidades de uma lavoura, o acusado determinou que a mulher descesse do carro e fez três disparos de espingardas, dois falharam e um atingiu a nuca da vítima de raspão.  Irene empreendeu fuga na mata e foi perseguida pelo acusado, que desta vez utilizava um facão e gritava “eu tentei fazer da forma menos dolorosa, mas não deu”.


A mulher continuou correndo e chegou a atravessar um rio  por duas vezes, a nado, para escapar da morte. Ferida e após caminhar noite e dia rumo à cidade, dentro da mata,  ela conseguiu pedir ajuda no fim da tarde do dia seguinte, para um casal que passava pela estrada.  


Irene recebeu tratamento médico e foi acolhida na casa de uma amiga, onde permaneceu escondida, pois Jonas continuava a procurá-la pela cidade, afirmando que a mesma havia saído da fazenda no dia anterior em um carro prata e que não sabia do seu paradeiro.


Após busca e apreensão na casa do acusado, a polícia encontrou cinco armas de fogo e diversas munições. 


Diante dos fatos apresentados, o promotor de Justiça Rodrigo Vargas, que assina a denúncia criminal, postula pela condenação de Jonas pelo crime de tentativa de feminicídio e porte ilegal de armas.