Vencer o vício do cigarro é possível!
Denise Soares
Exclusão social. Este foi um sentimento marcante na vida da servidora Edilma Maria Cavalcante, que fumou por 30 anos e há seis meses luta contra a dependência do cigarro. “Eu me sentia constrangida ao ter que chegar perto de não fumantes e perceber que eles se incomodavam com o cheiro que já me era característico”, declarou.
Ela é uma dos cinco servidores do Ministério Público Estadual (MPE) que integraram o grupo do Programa de Combate ao Tabagismo do Ministério da Saúde. O tratamento, à base medicamentos e acompanhamento de profissionais da saúde como psicólogo, médico, fisioterapeuta, enfermeiro e dentista, tem duração de um ano, com encontros periódicos. “O cigarro era uma espécie de muleta e o apoio do grupo foi essencial”, disse Edilma.
De acordo com a enfermeira do setor de saúde do MPE, Candice Cristiane Barros Novais, o programa alcançou um resultado surpreendente. “Das cincos pessoas inclusas, três afirmaram ter parado de fumar”.
Mas o empenho o MPE para alcançar resultados ainda melhores não para por aí, prova disso são as contantes atividades desenvolvidas pela Instituição. Tudo para garantir a saúde e o bem-estar do quadro de pessoal. Em 2010, uma pesquisa realizada com 251 servidores da Procuradoria Geral de Justiça revelou que 6,37% deles faziam uso do cigarro, um percentual ainda, expressivo quando se coloca em risco a vida.
Dia Mundial de Combate ao Tabagismo
Neste dia 31 de maio, Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, foi desenvolvida uma ampla programação voltada a servidores da Procuradoria Geral de Justiça. Com o tema: “Diga não ao Cigarro e sim às atividades físicas”, o dia começou com aulas de alongamento, dinâmicas de concentração e orientações sobre postura corporal. Durante toda a tarde, os servidores interessados em iniciar atividades físicas tiveram à disposição um profissional para realizar avaliações físicas e teste ergométrico.
Folders informativos e exposição de panéis chamavam a atenção de quem circulava pelo prédio. Outro exemplo de vitória contra o vício é o de Marijara Fonseca, 53 anos, que esteve presente nas atividades. A força de vontade e o dever de dar bons exemplos aos filhos foram determinantes para abandonar o fumo. “Eu não queria que meus filhos seguissem o mau exemplo, inclusive porque tive um irmão que morreu aos 40 anos vítima de câncer de garganta provocado pelo cigarro”, enfatizou.