MPE realiza programação no Dia Mundial de Combate ao Tabagismo
Denise Soares
Em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, comemorado no dia 31 de maio, o setor de saúde do Ministério Público Estadual (MPE) promoverá uma vasta programação voltada aos servidores da Instituição. Com o tema: “Diga não ao Cigarro e sim às atividades físicas”, o evento contará com exibição de vídeos, exposição de painéis, aulão de ginástica laboral e pilates, além de orientações sobre postura e outros.
As inscrições para o aulão podem ser feitas no setor de saúde ou pelos telefones 3216-7589 / 3216-7694.
Pesquisa Interna
Em 2010, uma pesquisa realizada com 251 servidores da Procuradoria Geral de Justiça revelou que 6,37% deles faziam uso do cigarro.
Brasil avança no combate ao tabagismo
À frente de uma histórica batalha contra o cigarro, o Ministério da Saúde comemora mais uma vitória em prol da saúde dos brasileiros. De 2006 a 2009, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 15,5%. O índice é bem menor que na Argentina e nos Estados Unidos, onde respectivamente 35% e 40% da população são dependentes da nicotina. Os dados de tabagismo no Brasil fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.
De acordo com o levantamento, 19% dos homens e 12,5% das mulheres fumam. A maior queda no uso do cigarro no País ocorreu na faixa etária dos 35 aos 44 anos. Em 2006, 19% da população nessa idade era dependente do tabaco. Em 2009, a proporção de fumantes era de 15,1%.
Essa redução pode ser explicada por uma série de ações lideradas pelo MS para reduzir a atratividade do cigarro. Entre as medidas, estão: a proibição de publicidade do tabaco; o aumento de impostos sobre o produto; e a inclusão de advertências mais explícitas sobre os efeitos danosos do fumo nos maços.
O Instituto Nacional do Câncer informa que pelo menos 2,6 mil não-fumantes morrem, por ano, no Brasil, devido a doenças provocadas pelo tabagismo passivo. Pessoas que não fumam, mas convivem com essas condições, têm 30% de chances a mais de desenvolver câncer de pulmão e 24% a mais de sofrer infarto e doenças cardiovasculares.