Combate à violência contra mulher indígena pauta atuação do MPTO em ação na Ilha do Bananal
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) garantiu atendimento especializado na área criminal para indígenas da etnia Karajá durante a segunda edição do projeto “Defensorias do Araguaia”, ocorrida nesta semana, na Ilha do Bananal.
A atuação da 2ª Promotoria de Justiça de Cristalândia, que focou em demandas criminais, resultou em uma articulação direta com o Ministério dos Povos Indígenas, do governo federal, para discutir o enfrentamento da violência contra a mulher indígena.
O MPTO realizou 23 atendimentos presenciais nas aldeias. Dentre os atendimentos, uma denúncia sobre violência contra mulheres indígenas mobilizou a Promotoria de Justiça a buscar uma solução estrutural para o problema. Como resultado, foi agendada para a próxima semana uma reunião com representantes do Ministério dos Povos Indígenas para aprofundar o diálogo e construir estratégias conjuntas de proteção e combate a essa violação de direitos.
A iniciativa de levar os serviços do MPTO diretamente às comunidades faz parte do projeto "Defensorias do Araguaia", um mutirão de cidadania que esteve nas Aldeias Macaúba, Fontoura e Santa Izabel do Morro entre os dias 25 e 28 de agosto.
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