MPE encerra campanha de Natal com 400 cartinhas adotadas
Alayla Milhomem
Querido Papai Noel...
“... eu me chamo Loedson, eu gosto muito de jogar futebol. Por isso meu sonho este ano é ganhar uma chuteira e uma bola. Irei ficar esperando ansioso e com muita fé que meu sonho se realize”.
Assim como Loedson, milhares de crianças escrevem todos os anos para o bom velhinho. Na intenção de poder contribuir com a felicidade dessas crianças e tocado pelo espírito natalino, o Ministério Público Estadual (MPE) se dedica todos os anos a atender os pedidos dos pequenos. Desde 2006, os integrantes da Instituição adotam cartinhas de natal e viabilizam a doação de presentes. Em 2011, das 500 cartinhas arrecadadas, 400 foram adotadas pelos integrantes do MPE nos 20 dias de campanha.
Os pedidos nas cartinhas vão desde os mais simples como bonecas, bolas e carrinhos, passando pelos mais necessários como material escolar e cestas básicas, até os mais complexos como emprego e melhores condições de vida para os pais.
Os integrantes do MPE abraçam a causa, alguns fazem questão de todos os anos adotar uma cartinha, como é o caso de Eleni Maria Soares, servidora da Ouvidoria. Ela adota pelos menos quatro cartinhas todo ano e, mesmo assim, sempre se emociona com o que as crianças descrevem nas entrelinhas.
As cartinhas adotadas são fornecidas pelos Correios, que as recebe das escolas e comunidade em geral. O assessor da Diretoria Regional dos Correios, Elicharme Gomes, reconhece a importância da participação do MPE na campanha. “O número de cartas adotadas pelo Ministério Público Estadual é expressivo, esperamos sempre contar com o apoio da Instituição, que tem sempre participação decisiva na campanha”, ressalta o assessor.
O envolvimento dos integrantes, somado ao trabalho incessante da equipe de Assessoria de Cerimonial, permitiram o êxito dessa campanha no MPE. Ao falar da satisfação em organizar essa ação, a chefe da Assessora de Cerimonial, Mônica Farias, se entusiasma: “Somos movidos pelo espírito de solidariedade, que provoca uma sensação de bem-estar e faz com que essa ação voluntária se torne cada vez mais prazerosa”, finaliza Mônica.