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MPTO e Setas discutem implantação de Creas Regionalizados e do Família Acolhedora nos municípios tocantinenses

Atualizado em 02/06/2023 14:45

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou nesta quinta-feira 1º, reunião com gestores da Secretaria de Estado do Trabalho e Ação Social (Setas) para tratar sobre a implantação de Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) Regionalizados e do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora.


Durante a reunião, o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude e Educação (Caopije), promotor de Justiça Sidney Fiori, requereu informações sobre o processo de implantação e falou sobre a necessidade de expandir o número de serviços regionalizados de proteção especial e de assistência social a crianças e adolescentes.


“Devemos seguir a metodologia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a corrigir as desigualdades no acesso e a fragmentação dos serviços de assistência social. O Tocantins precisa de no mínimo 18 equipamentos de atendimento a crianças e adolescentes”, enfatizou.


O promotor de Justiça ainda cobrou a aproximação da Setas com os municípios, no sentido de capacitar, criar fluxos e mobilizar a população para participar do projeto Família Acolhedora, que tem a finalidade de acolher crianças e adolescentes, afastados da família por medida de proteção especial, por pessoas previamente cadastradas.


Segundo os gestores, atualmente, o Creas da Região Centro-Leste, com sede no município de Palmas, está em funcionamento, porém ainda está em fase de implantação o Creas da Região Sudeste, com sede no município de Taguatinga, assim como os projetos Família Acolhedora dos municípios de Taguatinga e de Xambioá.


Após ouvir as propostas do MPTO, a diretora do Sistema Único de Assistência Social da Setas, Luzia América de Lima, compreendeu as demandas apresentadas e afirmou que tomará providências para atendê-las. E ressaltou que as ações de atendimento aos municípios serão replanejadas para fortaler as equipes, de modo a garantir que crianças e adolescentes sejam assistidos em sua plenitude. (Shara Alves de Oliveira/MPTO)