Morosidade na vacinação da Covid na capital é discutida em reunião entre Ministério Público, hospitais e Secretarias de Saúde
A promotora de Justiça da saúde da Capital, Araína Cesárea D'Alessandro, reuniu-se em videoconferência com diretores dos três maiores hospitais públicos de Palmas e com representantes das Secretarias Estadual e Municipal, a fim de discutir estratégias para acelerar a aplicação da vacina contra a Covid-19. Palmas recebeu duas remessas que totalizam 6.600 doses, mas até o dia 01 de fevereiro, apenas 2.175 trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid haviam se imunizado.
Na reunião, a promotora questionou os motivos da lentidão na aplicação das vacinas, relatou acerca das manifestações que o Ministério Público do Tocantins vem recebendo das categorias da saúde não inclusas nestas primeiras remessas e indagou sobre as providências que serão tomadas para operacionalizar a aplicação da segunda dose, prevista para acontecer a partir da próxima semana.
Cada unidade de saúde apresentou a quantidade de profissionais imunizados e expôs possíveis motivos para ausência de vacinação, sendo um deles a recusa em ser imunizado e o outro motivo, o duplo vínculo do profissional, já que este pode ter recebido a dose em outra unidade.
Com o intuito de agilizar o processo, o Município notificou os hospitais a disponibilizar até esta quarta-feira, 03, lista com nome e lotação dos profissionais que não receberam a vacina, observando-se os níveis de exposição a que estão submetidos, visto que as 6.600 doses não conseguirão atender ao quantitativo de 10.300 trabalhadores da saúde, aproximadamente.
Com base nessa relação, o Município procederá entre quinta-feira, 04, e domingo, 07, à imunização das pessoas apontadas na lista, prevista para acontecer na unidade de saúde da 403 Sul. (Denise Soares)