Atendimentos virtuais agilizam e trazem resultados efetivos para o combate a crimes ambientais
Ferramentas que surgiram para garantir o atendimento do Ministério Público durante o período da pandemia continuam ativas e se mostrando grandes aliadas da instituição na prestação de serviços ao cidadão. É o caso dos atendimentos virtuais realizados pelas Promotorias de Justiça e órgãos do MPTO, a exemplo da área ambiental, em que o interessado se encontra, muitas vezes, na zona rural.
Para isso, o Ministério Público do Tocantins se equipou, adquiriu equipamentos de ponta e plataforma para facilitar a atuação por meio virtual.
O promotor de justiça e coordenador da Força- Tarefa Ambiental do MPTO, Francisco Brandes Júnior, considera que os atendimentos virtuais têm sido eficientes, pois além de agilidade, possibilitam que o cidadão possa se conectar de qualquer local, necessitando apenas de um computador/celular e internet.
Segundo ele, no segundo semestre de 2022, foram realizados pelo menos 130 atendimentos virtuais na Promotoria Regional Ambiental e Força- Tarefa Ambiental no Araguaia. Os atendimentos contemplaram advogados, as partes envolvidas, além de consultores e técnicos, que muitas vezes participaram simultaneamente, mesmo estando em diferentes regiões do Tocantins ou do Brasil.
Brandes ainda destaca que 90% dos atendimentos realizados pela força- tarefa foram virtuais, garantindo a agilidade que algumas denúncias e procedimentos necessitam. “Com a tecnologia existente, integrantes do MPTO e cidadãos conseguem compartilhar documentos, enviar imagens em tempo real e apontar a localização exata onde um crime ambiental pode estar acontecendo.
Investimentos
Conforme o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, nos últimos dois anos, a administração investiu fortemente na aquisição de equipamentos, no processamento de dados e conexão à internet, na aquisição de plataformas e softwares. “O foco da gestão foi o de modernizar ferramentas e aperfeiçoar procedimentos e rotinas de trabalho, bem como otimizar os recursos e os custos operacionais, em favor de uma atuação mais resolutiva, qualificada e dinâmica”, declarou. (Daianne Fernandes - Ascom/MPTO)