Criado Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos
Por iniciativa dos Ministérios Públicos do Estado do Tocantins, Federal e do Trabalho, vinte e uma instituições criaram, no dia 18 de março de 2016, o Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos. O Fórum é um espaço permanente, plural, diversificado de discussão das questões relacionadas aos impactos negativos dos agrotóxicos na saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do ambiente. O objetivo é possibilitar a troca de experiências e a articulação entre órgãos de vigilância, fiscalização e efetividade das ações de controle, em rede com a sociedade civil organizada, instituições acadêmicas, órgãos e instituições governamentais e Ministério Público.
O Procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente (Caoma), José Maria da Silva Júnior, enfatizou que o debate das questões relacionadas aos agrotóxicos, componentes e afins a ser realizado no Fórum será passo importante na articulação e no fomento de ações concretas de tutela à saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do ambiente.
O Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos possui 12 objetivos específicos, dentre eles destaca-se o de promover a articulação entre os órgãos e instituições governamentais, não-governamentais, população em geral e comunidade científica que resulte em ações de combate aos efeitos nocivos dos agrotóxicos; propor e apoiar ações educativas e o de propor disposições normativas para o aperfeiçoamento da legislação específica.
O Coordenador do Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, Procurador Regional do Trabalho, Pedro Serafim da Silva, parabenizou a iniciativa e disse que "está feliz pela diversidade e representatividade do Fórum do Tocantins, o primeiro surgiu com oito instituições e metade não acreditava na força de um fórum como este". Ele afirmou também que "o Fórum tem a missão de buscar solução para o problema, respeitando as divergências, mas o fato é que ficar como está não pode ser a saída".
Já o Procurador da República, Álvaro Manzano, considerou relevante a participação do Ministério Público Federal no Fórum porque é impossível se trabalhar sozinha nessa área de agrotóxicos, "agora teremos condições de trabalhar em conjunto e como são ações que fazem parte do meu trabalho, estou bastante feliz em aderir". A representante do Ministério Público do Trabalho (MPT), Lilian Dantas, disse estar bastante surpresa com o número de instituições que aderiram ao Fórum.
O Coordenador do Fórum Nacional, Pedro Serafim, coordenou a escolha do coordenador do Fórum Tocantinense, ficando eleito o Procurador de Justiça do MP-TO e coordenador do Caoma, José Maria da Silva Júnior, para um mandato de dois anos.
Notícias Relacionadas
MPTO oferece denúncia e requer R$ 5 mi de indenização por descarte irregular de embalagens de agrotóxicos
MPTO oferece denúncia e requer R$ 5 mi de indenização por descarte irregular de embalagens de agrotóxicos
Fórum realiza última reunião do ano de 2022
MPTO pede bloqueio de valores de empresa agrícola de Lagoa da Confusão autuada por utilizar agrotóxicos ilegais em lavoura
MPTO pede bloqueio de valores de empresa agrícola de Lagoa da Confusão autuada por utilizar agrotóxicos ilegais em lavoura
Fórum de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos faz avaliação de ações e planeja atividades para biênio