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15/06/2023

Violência escolar é tema de debate entre MPTO e escola pública da capital


A necessidade de desenvolvimento de politicas públicas voltadas a recuperação da aprendizagem dos alunos, de um plano de treinamento em situações de perigo para professores e servidores e da implantação mais efetiva de um programa de inteligência emocional voltada para os estudantes foram algumas das sugestões dadas por pais e professores da escola municipal Henrique Talone durante reunião promovida pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), nesta quarta-feira, 14.


O evento foi realizado no pátio da escola e contou com a participação dos promotores de Justiça da área da educação e da Infância e Juventude, Benedicto Guedes e André Ricardo Fonseca, respectivamente, além dos pais, professores, corpo diretor e técnico da escola, uma pedagoga da Escola Superior da Magistratura (Esmat) e representantes da secretaria municipal de educação.


A iniciativa faz parte de um programa do MPTO, a partir de uma Audiência Pública onde foram coletados dados e sugestões de ações mais efetivas para combater o problema. “É um programa do MPTO, que deve ser continuo e que busca envolver a maior quantidade possível de órgãos não apenas na área da educação, mas na área da saúde, segurança pública, Justiça, assembleia legislativa, entre outros”, afirmou o promotor de justiça Benedicto Guedes da educação na capital.


“A violência escolar atinge várias vertentes. O que fizemos aqui hoje também foi trazer informações sobre os deveres e direitos dos pais, estudantes e do corpo docente, para que tenham uma visão mais ampla do papel de cada um”, complementou o promotor de justiça André Ricardo Fonseca.


Os promotores também destacaram a importância de que tudo o que acontece na escola seja registrado nos órgãos competentes, para que as instituições tenham dados que reflitam a realidade do ambiente escolar no Tocantins.


Mãe de uma aluna do sexto ano, Vera Lúcia Rodrigues participou do evento e destacou que é muito importante para os pais serem ouvidos. “Para nós a presença do Ministério Público nas escolas é essencial. Sabemos que existe a violência contra os professores, mas há também a violência causada por profissionais da educação e todas essas vertentes precisam ser vistas observadas”, disse.


Informativo

Um informativo contendo os contatos do MPTO para que os pais possam enviar denúncias, tirar dúvidas ou fazer sugestões foi distribuído no evento. Além disso, uma caixa de perguntas e sugestões circulou durante a palestra e foi recolhida pelo MPTO. O material será analisado e respondido. Àquelas sugestões ou dúvidas que são destinadas à secretaria da Educação, serão encaminhadas para a mesma.


A comunidade presente ainda acompanhou uma apresentação da pedagoga Lilian Gama, da Esmat, sobre a importância da supervisão dos pais e de como as relações no ambiente escolar envolvem toda a comunidade.


Texto: Daianne Fernandes - Ascom MPTO