“Estamos há mais de oito séculos atrasados no atendimento à vítima”, afirmou a promotora de Justiça na última edição do Saber MP
“Estamos há mais de oito séculos atrasados no atendimento à vítima de crimes violentos. E por isso é tão importante voltarmos os olhos para as pessoas que sofreram esse tipo de dano. Cabe a todos nós garantir os direitos da vítima e a busca pelo equilíbrio social”, falou a promotora de Isabelle Figueiredo, coordenadora do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais Violentos (Navit), durante a palestra realizada nesta terça-feira, 30, acerca da assistência prestada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) às vítimas de violência.
O evento faz parte do projeto “Saber MP – Democratizando o Conhecimento”, que foi resultado de um projeto desenvolvido pelo curso de Serviço Social da Universidade Federal do Tocantins (UFT) que visa combater a violência contra as mulheres.
Organizado pela professora doutora da UFT Giselli de Almeida Tamarozzi e pela estudante de mestrado Ramilla Mariane Silva Cavalcante, o evento teve o objetivo de compartilhar com estudantes dos cursos de Serviço Social e Psicologia da UFT e da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) conhecimentos sobre as violências praticadas contra a mulher no estado do Tocantins.
“Eventos dessa natureza contribuem com a nossa formação. Hoje pudemos refletir sobre outra perspectiva, enxergando as pessoas que sofreram crimes violentos como vítimas que precisam de atendimento, acolhimento, orientação e assistência”, destacou o acadêmico do 8° período do curso de Serviço Social Hércules Rafael Pereira Freire.
Sobre o projeto
O projeto “Saber MP – Democratizando o Conhecimento” foi criado em 2022, com o objetivo de aproximar o Ministério Público da comunidade acadêmica, e conta com a participação de procuradores e promotores de Justiça, que dialogam com estudantes de Direito e de outras áreas relacionadas à atuação do MPTO. (Shara Alves de Oliveira/MPTO)