MPTO e demais unidades do Ministério Público brasileiro discutem ações relacionadas aos atos criminosos ocorridos em Brasília
O procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, participou na última segunda-feira, 9, de uma reunião do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), marcada em caráter de urgência após os atos criminosos ocorridos em Brasília, no domingo, 8.
Ficou definido que será criada uma comissão de parametrização e uniformização das ações do Ministério Público brasileiro para reforçar a unidade da atuação em todo o território nacional, com relação aos fatos ocorridos na capital federal.
O PGJ ressaltou a importância de uma atuação harmônica e coesa dos MPs. “Essa comissão vai estabelecer diretrizes e definir estratégias de atuação, o que pode garantir uma efetividade maior nas investigações e na apuração dos responsáveis pelos atos”, afirmou Casaroti.
No âmbito do MPTO, dados estão sendo enviados ao Supremo Tribunal Federal. Um Procedimento Administrativo já havia sido aberto quando houve bloqueios em rodovias pelo país, após o resultado das eleições.
Agora, o Ministério Público pediu novas informações sobre diligências feitas pelas forças de segurança do Tocantins e pela Polícia Rodoviária Federal, a respeito de quem teria financiado e/ou participado dos atos ocorridos em Brasília. Assim que recebidas, as respostas serão enviadas ao STF.
Próxima reunião
O CNPG marcou para a próxima quarta-feira, 18, outra reunião extraordinária para discutir quais as próximas estratégias de atuação. Os procuradores-gerais de Justiça deverão estar acompanhados de um representante do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). (João Pedrini)