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MPTO e SSP discutem parceria para atendimento de vítimas de crimes violentos em todo o Estado

Atualizado em 19/04/2022 09:14

Buscando expandir a atuação do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais Violentos (Navit), integrantes do Ministério Público do Tocantins (MPTO) reuniram-se na terça-feira, 12, com representantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) para discutir parceria que possibilite ampliar a assistência para todo o Estado.


Participaram do encontro o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, a promotora de Justiça, Isabelle Figueiredo, coordenadora do Navit, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Jeter Aires Rodrigues, e a delegada Ana Carolina Braga, diretora de polícia do interior, além de servidores do MPTO.


O procurador-geral de Justiça afirmou que o MPTO quer a Polícia Civil como parceira do projeto. “Queremos que o Navit seja efetivo e viabilize atendimentos em todo o Estado por meio de uma rede que envolva também o Poder Executivo. Essa junção de esforços é fundamental para o sucesso do projeto”, afirmou Casaroti.


MPTO e a SSP devem assinar um termo de cooperação para formalizar as atribuições de cada instituição no atendimento.



Sobre o Navit


O Navit, instituído em fevereiro deste ano, é responsável por atender pessoas que sofreram crimes violentos, domésticos, sexuais, patrimoniais ou relacionados a abuso policial, sendo elas vítimas diretas (aquela que sofreu lesão direta causada pela ação ou omissão do agente) e vítimas indiretas (pessoas que possuam relação de afeto ou parentesco com a vítima direta, até o terceiro grau).


As vítimas são encaminhadas ao Ministério Público, geralmente pela Polícia Civil. Após passar pelo MP, as pessoas são encaminhadas para universidades parceiras, que dão informações jurídicas e oferecem assistência psicológica.


A promotora de Justiça Isabelle Figueiredo disse que uma cartilha está sendo confeccionada para ser entregue nas delegacias. O objetivo é informar como o Navit funciona e quais os canais de atendimento.


Ela informou que o Ministério Público promoverá ainda cursos para delegados, professores das universidades parceiras e membros do governo com intuito de fornecer mais informações sobre o projeto e explicar como cada instituição deve agir.