“Parceiros pela Vida”: campanha de doação de sangue será permanente entre integrantes de instituições
Quarenta minutos, este é o tempo que um voluntário leva entre o cadastro e a coleta de sangue. Tempo irrisório para quem doa, mas relevante para quem recebe. Nesta sexta-feira, 29, mais uma vez os “Parceiros pela Vida” se mobilizaram para doar sangue e para o cadastro de medula óssea. A unidade móvel da Hemorrede esteve nas dependências do Ministério Público do Tocantins (MPTO) para a terceira etapa do projeto.
Em dois meses, foram mais de 120 agendamentos, quantidade que superou a expectativa e que tem motivado também outras instituições. Segundo a coordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Saúde (CaoSaúde/MPTO), promotora de Justiça Araína D’Alessandro, a ação será permanente e contará com adesão de outros parceiros. “A ideia é que tenhamos um calendário anual, com ações a cada três meses. As próximas estão previstas para abril, junho, agosto e novembro”, disse.
A superintendente da Homorrede no Tocantins, Pollyana Gomes, explica que um dos critérios para a doação é fazer um intervalo de 3 meses entre uma coleta e outra. “Existe um leque de requisitos para que o doador esteja apto, dentre eles, a periodicidade. Então temos um intervalo, que permite que os homens doem até quatro vezes ao ano e a mulher, até três vezes”, esclareceu.
Emerson Borges é doador há 14 anos foi uma das primeiras coletas desta sexta-feira. Ele veio convidado pela esposa, que é servidora do Ministério Público. “A gente, que é doador, conhece de perto a realidade e percebe a necessidade de manter o estoque atualizado”, afirmou.
Envolvimento direto
Cerca de 25 pessoas estão envolvidas diretamente na operacionalização da coleta, entre servidores do Hemocentro.
São parceiros na ação a Justiça Federal, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a Receita Federal, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). (Denise Soares)