6ª edição do Prêmio Ministério Público de Jornalismo (2022)
Em uma noite de festa e de celebração à atuação da imprensa tocantinense, foram divulgados na sexta-feira, 27, os trabalhos vencedores do 6º Prêmio Ministério Público de Jornalismo.
Ao todo, foram distribuídos R$ 60 mil em prêmios. O evento, realizado no auditório do Ministério Público do Tocantins (MPTO), em Palmas, contou com a presença de profissionais da comunicação, procuradores de Justiça, promotores e servidores da instituição, além de representantes de entidades de classe e autoridades.
O procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, enalteceu o trabalho dos jornalistas: “Vocês desempenham um papel muito importante e benéfico para a sociedade. Muitas vezes o Ministério Público inicia uma investigação a partir de denúncias de irregularidades reveladas em reportagens, que afetam o dia a dia da população. Isso faz a diferença. Este Prêmio é um reconhecimento ao valoroso trabalho da imprensa”.
Antes da cerimônia de premiação, o jornalista Francisco José, que trabalhou na Globo por 46 anos, ministrou a palestra “Desafios das grandes reportagens”, em que abordou sua trajetória e dividiu com o público presente as histórias vividas na produção de centenas de matérias produzidas pelo Brasil e pelo mundo.
A chefe da Assessoria de Comunicação (Ascom) do MPTO, Denise Soares Dias, afirmou que o Prêmio busca aproximar a instituição da imprensa e estimular o diálogo entre os jornalistas e os procuradores e promotores de Justiça.
“É gratificante ver que este projeto foi concluído com sucesso, conseguindo envolver os profissionais da imprensa, valorizar o jornalismo profissional e incentivar a produção de pautas focadas na defesa da cidadania e na promoção da Justiça”, afirmou Denise.
O presidente da Associação Tocantinense do Ministério Público (ATMP), que representa os membros da instituição, Pedro Evandro de Vicente Rufato, afirmou que a imprensa é imprescindível para a democracia. “É sempre bom ter uma imprensa livre e independente. Por isso temos a honra de participar, como parceiros, de mais um Prêmio de Jornalismo”, disse.
A presidente da Associação dos Servidores Administrativos do Ministério Público (Asamp), Alane Torres, falou sobre a relação entre a instituição e a sociedade. “Vocês, jornalistas, contribuem para levar o trabalho e as ações do Ministério Público à população. E isso é muito importante. Parabenizo todos os finalistas”, afirmou.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins (Sindjor-TO), Alessandra Bacelar, agradeceu ao Ministério Público por “persistir” na realização do Prêmio e parabenizou os jornalistas que inscreveram seus trabalhos.
Sobre o prêmio
Foram inscritos, no total, 59 trabalhos nesta edição do prêmio. Para garantir a isonomia dos resultados, os finalistas foram avaliados por uma comissão julgadora composta por promotores de Justiça e profissionais da comunicação de outros estados, sem vínculo com o mercado de trabalho no Tocantins.
O tema do prêmio este ano foi “A atuação do MPTO na fiscalização das leis e na defesa dos direitos da sociedade”. Os valores da premiação contemplaram os três melhores trabalhos de cada categoria: R$ 6,5 mil ao 1º lugar, R$ 5 mil ao 2º e R$ 3,5 mil ao 3º. (João Pedrini)
Premiados
- Fotojornalismo
- Emerson Silva (“Instituições se unem para proteger o capim dourado”)
- Djavan da Costa Barbosa (“Comunidade escolar sofre com descaso do governo")
- Karen Keller Barra de Oliveira (“Um novo caminho – Conquista do 1º emprego para egressos do Sistema Socioeducativo”)
- Radiojornalismo
- Jaqueline Vieira Moraes (“Mitos que matam – A luta pela vida das mulheres – Reconstruir para construir, desmistificar para avançar”)
- Isabel Cristina Lima Gonçalves (“Rede de atendimento as mulheres vítimas de violência é reforçada por núcleo do Ministério Público do Tocantins”)
- Marciley Alves Dias (“Falta de transporte coletivo em Porto Nacional dificulta a vida de estudantes”)
- Telejornalismo
- Ana Paula Rehbein (“Desmatamento ilegal pode comprometer nascentes de rios em quatro estados, alertam ambientalistas”)
- Rafael Ishibashi (“Atuação do MPE muda legislação para educação inclusiva”)
- Aurora Fernandes (“Abuso infantil – Punição para um crime silencioso”)
- Webjornalismo
- Patrício Reis Ferreira Lima (“Violência sexual na infância causa traumas para toda a vida – Tínhamos medo e guardamos o segredo pra gente”)
- Patrício Reis Ferreira Lima (“Vídeo de aluno fechando porta de ônibus com corda chama atenção para o transporte escolar no TO”)
- Letícia Queiroz de Freitas (“Racismo cresce no TO, mas falta de denúncias esconde quantidade real de crimes – Número é muito maior, diz promotora”)