Em Araguacema, atuação do MPTO leva homem acusado de matar professora à condenação de 16 anos de prisão
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação do réu João Batista de Sousa Lima durante uma sessão do Tribunal do Júri realizada na Comarca de Araguacema, nessa terça-feira, 2 de setembro. O réu foi condenado a 16 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo homicídio qualificado de sua ex-companheira.
A acusação em plenário foi conduzida pelo promotor de Justiça Matheus Eurico Borges Carneiro. O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público, condenando o réu por homicídio qualificado. Os jurados reconheceram a materialidade e a autoria do crime, bem como as qualificadoras de uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e de feminicídio. Da decisão cabe recurso.
O crime
O caso foi registrado em Araguacema, na região noroeste do estado, no dia 1 de agosto de 2024. João não aceitou o fim do relacionamento de quatro anos com a ex-companheira. Segundo apurado na época, ele viu a professora andando de bicicleta pela rua e jogou o carro contra a vítima.
Ainda conforme a denúncia, com a professora no chão, o homem desceu do carro e a golpeou com um facão diversas vezes. A mulher chegou a ser socorrida e ficou internada, mas morreu no dia 19 de agosto do ano passado.
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