Em Araguaína, Ministério Público recorre de decisão que colocou em liberdade preso em flagrante por tráfico de drogas
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ingressou neste domingo, 6, com um recurso contra a decisão da Justiça que concedeu liberdade provisória a um homem de 27 anos que foi preso em flagrante por tráfico de drogas no sábado, 5, em Araguaína.
Segundo o MP, Wanderson da Silva Nogueira foi abordado por agentes do Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc). Com ele, os policiais encontraram uma porção de maconha.
O recurso sustenta que o suspeito já é conhecido da polícia em Araguaína como “pessoa dedicada ao tráfico de drogas”. Ele, inclusive, já havia sido preso em outra oportunidade por vender entorpecentes.
A 7ª Promotoria de Justiça de Araguaína contesta a decisão do juiz de plantão que substituiu a prisão por medidas cautelares e cita que a concessão da liberdade provisória pode acarretar “sérios danos à sociedade”.
“Desse modo, existe a necessidade de se evitar que o requerente, caso solto, reitere a prática delituosa”, sustenta o MP.
Wanderson já é réu em outra ação penal por tráfico de drogas ajuizada em dezembro do ano passado.
“Portanto, o agente que foi denunciado em dezembro de 2021 pela prática de tráfico de drogas e é preso, novamente, em 5 de fevereiro de 2022, ou seja, pouco mais de 60 dias, pela prática do mesmo delito, é beneficiado pelo Estado-Juiz com o direito a responder pelos crimes em liberdade, no seio da sociedade, em patente e gritante violação à ordem pública”, argumenta o recurso do Ministério Público, que requer a prisão preventiva do suspeito.