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29/05/2019

Procurador de Justiça participa de evento que discute a utilização de defensivos agrícolas naturais

O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Caoma) e do Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, Procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior, participou na manhã desta quarta-feira, 29, de atividades do IX Congresso Brasileiro de Defensivos Agrícolas Naturais. O evento, que discute o uso de defensivos naturais, é uma realização da Associação de Engenheiros Agrônomos do Tocantins e segue até esta sexta-feira, 31, no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas.


Na fala da abertura, o Procurador de Justiça ressaltou a importância das discussões propostas pelo evento, como uma alternativa econômica emergente para o agronegócio, com a agregação de valor aos alimentos produzidos com insumos que utilizam ativos naturais no seu processo produtivo, em face de um mercado cada vez mais exigente por soluções ambientalmente sustentáveis.


José Maria integrou a mesa-redonda que reuniu autoridades ligadas às Secretarias de Agricultura do Estado e da Capital, Superintendência do Ministério da Agricultura no Tocantins, Conselhos Federal e Estadual de Engenharia e Agronomia (Confea e Crea) e à Associação de Engenheiros Agrônomos do Tocantins, realizadora do evento, ocasião em que discorreu sobre a atuação do Ministério Público em face dos impactos decorrentes do uso de agrotóxicos no meio ambiente e na saúde dos trabalhadores e consumidores, destacando as atividades do Fórum Tocantinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, criado em 2016, para a atuação em rede dos Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho com instituições acadêmicas, órgãos e instituições governamentais e a sociedade civil, atualmente composto com 24 membros.



Entre os temas a serem debatidos no encontro estão o uso de bioinseticidas microbianos, a situação atual de registro de defensivos naturais no país, produção sustentável de grãos, controle de pragas e doenças em propriedades de pequena e larga escala, dentre outros.


Segundo a Associação de Engenheiros Agrônomos do Tocantins, os defensivos naturais já atingem, no Brasil, o patamar de 3% a 5% de comercialização de produtos no mundo, em um mercado que cresce cerca de 16% ao ano. A utilização de ativos naturais torna-se uma grande alternativa de produção sustentável e ecologicamente correta, pois são ferramentas modernas e eficazes no controle das pragas e doenças no meio agrícola, proporcionando aumento de produção e, consequentemente, a obtenção de alimentos mais saudáveis. (Denise Soares)


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