Integrantes do MPTO são capacitados para o combate à criminalidade digital

As modalidades de crimes cibernéticos e as precauções para não cair nessas armadilhas foram os assuntos discutidos na primeira etapa do curso “Crimes Cibernéticos e Investigação por Meios Digitais” que acontece nesta quinta-feira, 23, e sexta-feira, 24, no auditório do Ministério Público do Estado do Tocantins. O curso é ministrado pela delegada da Polícia Civil Milena Santana de Araújo Lima.

Na parte da manhã, a delegada citou casos concretos que vêm sendo praticados por meio da internet, em especial, aqui no Tocantins, com destaque para os crimes de clonagem de WhatsApp. Segundo ela, esse tipo de crime tem sido cada vez mais recorrente, sendo necessária a configuração do aplicativo, por meio da verificação de dupla etapa, para que não seja vítima deste crime.

Ainda sobre redes sociais (instagram e facebook), Milena alerta que aceitar pessoas desconhecidas que se apresentam com perfis atraentes é outro meio recorrente que tem levado à ocorrência de golpes amorosos. A delegada relatou, ainda, casos nos quais anúncios de empresas são armadilhas para a instalação de vírus no computador, o alerta é que o usuário não acesse o link, mas que opte por digitar o endereço eletrônico da empresa desejada. “Facebook não é lugar de compras”, afirmou.

Os ataques aos computadores vêm por meio da instalação de vírus no clique do jogo infantil, no e-mail fraudulento, principalmente, de órgãos públicos e instituições financeiras, entre outros. “O Tocantins têm sido referência para essas fraudes. A criminalidade virtual está crescendo de forma dinâmica e assustadora”, disse ela.

O curso segue até sexta-feira e está dividido nos seguintes eixos temáticos: aspectos conceituais da área de tecnologia da informação, e procedimentos para a rota de investigação digital, debates sobre temas como direito digital e perícia forense. (Denise Soares)