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Estudantes e especialistas participam da abertura de Congresso Internacional em Direitos Humanos

Atualizado em 21/11/2013 16:29


João Lino Cavalcante


Em um auditório lotado de professores, estudantes e operadores do direito, a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Desembargadora Ângela Prudente, abriu oficialmente o 1º Congresso Internacional em Direitos Humanos no Tocantins, na noite desta quarta-feira, 20. Para a Procuradora-Geral de Justiça do Tocantins, Vera Nilva Álvares Rocha Lira, o Congresso é uma oportunidade singular de se discutir os direitos de grande parcela da população que vem sendo relegados. "O Ministério Público convive com o debate sobre os direitos humanos todos os dias e este evento reúne excelentes nomes do meio jurídico internacional. Serão dias de muito aprendizado não só para nós do MPE, mas para estudantes, professores e membros da magistratura tocantinense", destacou PGJ.


O evento segue até a próxima sexta-feira, 22, com palestras e conferências com especialistas como Ela Wiecko Volkmer de Castilho, jurista brasileira; Luca Ferrero, Juiz de Direito de Turim (Itália); Carla Amado Gomes, professora doutora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (Portugal); James L. Creighton, Ph.D. em Psicologia pela International Institute for Advanced Study (EUA); Wilfredo Ardito Vega, doutor em Direito e especialista em questões de Direitos Humanos (Peru).


O I Congresso Internacional em Direitos Humanos é uma realização do Tribunal de Justiça do Tocantins, por meio da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat), em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT).


Em seu discurso de abertura, o diretor da Esmat, desembargador Marco Villas Boas, reforçou que a missão do evento é avançar na aplicação da Constituição que rege sobre os direitos dos brasileiros. "A nossa luta é pela concretização da Constituição Federal, só assim viveremos a plenitude dos direitos humanos. E o Poder Judiciário é essencial nessa caminhada", afirmou.


Para Ângela Prudente, o Judiciário sai na frente mais uma vez ao debater um tema de grande relevância. "Estamos convictos de que vamos realizar um Congresso de afirmação dos direitos humanos e que as soluções aqui encontradas serão portadoras da confiança e esperança de um futuro melhor, que valorize e dê ânimo à luta constante em prol da cidadania", declarou durante seu discurso.


O conferencista da noite foi o desembargador de São Paulo e presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais de Magistratura - Copedem, Antônio Rulli, que fez uma reflexão histórica sobre a evolução dos Direitos Humanos citando a criação das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Na oportunidade, o desembargador foi homenageado com um cocar da etnia Karajá, entregue pelo indígena Paulo André Ixati Oliveira Karajá. O desembargador Rulli foi o primeiro juiz a professar uma sentença em favor dos povos indígenas no Brasil.



(com informações ASCOM/TJTO)