Menu de acessibilidade. Ao pressionar a tecla tab você navegará pelos atalhos que permitem acessar áreas do site. Acessar conteúdo principal; Acessar formulário de pesquisa. Acessar mapa do site.

Projeto que beneficia mulheres vítimas de violência é apresentado à delegada de Taquaralto

Atualizado em 01/10/2013 14:35


Flávio Herculano


A Procuradora-Geral de Justiça, Vera Nilva Álvares Rocha Lira, esteve, nesta segunda-feira, 30, na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Taquaralto, na região Sul de Palmas, para dar continuidade à divulgação do projeto "Profissionalizando a capacidade da mulher", iniciativa do Ministério Público Estadual (MPE) que está oferecendo cursos profissionalizantes gratuitos às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.


Em audiência com a delegada Juliana Moura Quintanilha, a Procuradora-Geral explicou que, por meio do projeto, as mulheres poderão escolher, dentre os cursos disponíveis nas sete unidades regionais do Senai do Estado, aquele que melhor se adequar às suas necessidades.


A intenção é que, aptas para se inserirem no mercado de trabalho, as mulheres possam romper um ciclo de violência que muitas vezes se estabelece por conta da dependência econômica em relação a seus maridos ou companheiros. "Queremos que as mulheres tenham o livre arbítrio para decidir se querem ou não continuar em seu relacionamento", sintetizou Vera Nilva.


A delegada elogiou a iniciativa do MPE, que traz às mulheres vítimas de violência uma oportunidade de recomeço e de resgate da sua autoestima. "Essas mulheres precisam muito de uma oportunidade assim e, até hoje, não tínhamos para onde encaminhá-las", afirmou.


Projeto

Conforme previsto no projeto "Profissionalizando a capacidade da mulher", não há limite de vagas para as mulheres em cada turma, mas o requisito para a gratuidade é que elas sejam encaminhadas por um Promotor de Justiça. Os cursos acontecem nos polos do Senai localizados em Araguaína, Colinas do Tocantins, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Xambioá. As alunas participam das atividades sem que haja qualquer distinção ou referência ao fato de se tratarem de vítimas de violência doméstica e familiar.