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PGJ ministra palestra na 1ª Jornada Jurídica da Mulher Tocantinense

Atualizado em 08/03/2013 18:35

Junia Ferreira


Na manhã desta sexta, 8, no Palácio da Cidadania, uma mesa feminina em sua essência, após reforçado coffee break, deu o tom inicial à abertura oficial da 1ª Jornada Jurídica da Mulher Tocantinense - evento orquestrado pela seccional Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.


No auditório, após a composição da mesa, o presidente da OAB/TO, Epitácio Brandão, saudou as mulheres presentes, ressaltou a evolução do gênero feminino ao longo do tempo e convidou as advogadas tocantinenses a serem mais participativas junto à Ordem.


A advogada e estrategista mato-grossense e atuante em Curitiba/PR, Lara Cristina de Alencar Selen, ministrou a primeira palestra do dia abordando a temática "A mulher advogada e a reinvenção da advocacia". Para Lara, a advocacia propicia às pessoas o exercício da cidadania. "Através da advocacia a gente consegue dar apoio a outras pessoas e a mulher se utiliza do ingrediente sensibilidade na realização de suas tarefas", comenta a palestrante.


Em seguida iniciou sua palestra a Procuradora-Geral de Justiça, Vera Nilva Álvares Rocha Lira. A temática por ela explorada foi "A mulher e sua capacidade simultânea de atuar e laborar: a questão da ocupação dos cargos jurídicos de cúpula no Estado do Tocantins".


Além de ressaltar a história do sinistro que enseja a data comemorativa, a PGJ enumerou a evolução da mulher na consecução de seus direitos no Brasil e ressaltou que o grande passo evolutivo se deu quando o direito do gênero feminino ao voto foi garantido constitucionalmente, pois a partir desse momento a mulher adquiriu o poder de escolher e ser escolhida nas representações sociopolíticas.


Vera Nilva ressaltou também as múltiplas facetas e identidades que a mulher  assume, em seu cotidiano: filha, mãe, amiga, namorada, esposa, profissional, jurista, etc. Segundo ela, essas identidades múltiplas possibilitam a comparação de cada mulher a uma abelha, um ser vivo que é,  ao mesmo tempo, símbolo de ação e doçura.


Por fim, a PGJ versou sobre a carreira jurídica e os cargos políticos exercidos por mulheres no Brasil e no Tocantins. Para ela, este Estado tem recebido as mulheres de braços abertos, sem a mácula do preconceito, já que ao longo de sua evolução profissional e sua estadia aqui, sempre se sentiu incentivada a galgar espaços maiores.