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Acesso às aldeias é fechado e policiamento reforçado em Tocantínia em virtude da eleição

Atualizado em 04/10/2012 16:56

Flávio Herculano

Nos três dias que antecedem a eleição, barreiras policiais fecham o acesso às aldeias indígenas Xerente, localizadas no município de Tocantínia, impedindo a aproximação de candidatos e pessoas ligadas à campanha eleitoral. A interdição, determinada pela Justiça Eleitoral, atende requerimento apresentado pelo Promotor Eleitoral de Miracema, Vilmar Ferreira de Oliveira, justificado pelo histórico de que, neste período, os indígenas costumam ser aliciados por militantes em busca de votos.

Segundo o ocorrido nas últimas eleições, os aliciadores agem com a intenção de provocar o desequilíbrio em campanhas normalmente acirradas, indo além dos limites legais ao disponibilizar o transporte de eleitores e ao oferecer pequenos presentes em troca do voto, como alimentos, bebidas alcoólicas, refrigerantes e cigarros, segundo argumentos apresentados pelo Promotor Vilmar de Oliveira. Assim, o fechamento dos acessos contribui para uma disputa igualitária entre os candidatos.

Policiamento
Devido a um segundo requerimento apresentado pelo Promotor Eleitoral de Miracema e atendido pela Justiça Eleitoral, o policiamento em Tocantínia foi reforçado desde a última segunda-feira, 1º, e permanecerá assim até o dia posterior à votação, 8 de outubro.

Um reforço de 35 agentes para o município já havia sido informado pela Polícia Militar, mas, diante da grande quantidade de problemas que vêm ocorrendo em Tocantínia, o Ministério Público considerou a quantidade insuficiente e solicitou o envio de forças do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE).

Comitês
Também em atenção a requerimento do Promotor Vilmar Ferreira de Oliveira, foi determinado o fechamento dos comitês dos dois candidatos a prefeito de Tocantínia, Muniz Pereira (coligação Unidos por Tocantínia) e Mosaniel Caldeira (coligação O Progresso Continua), que funcionavam um defronte ao outro, ocasionando provocações e agressões entre militantes.

Devido ao ânimo acirrado no município, ainda foi proibida pela Justiça a aglomeração de pessoas para fins políticos na Praça Brasília durante o período eleitoral.