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26/01/2011

Acusados de assalto a bancos são denunciados pelo MPE


A Promotoria de Justiça
de Palmeirópolis formulou denúncia contra Paulo Roberto de Jesus
(conhecido também pelo nome de Joélcio Marques de Souza) e José Marques
na última segunda-feira, 24. Os dois homens são acusados de terem
praticado assalto a mão armada à agência do Banco do Brasil de
Palmeirópolis.

 

De acordo com informações constantes no inquérito policial, no dia
23 de novembro de 2010 os denunciados, acompanhados de mais quatro
indivíduos não identificados, invadiram o Pelotão da Polícia Militar de
Palmeirópolis e, após terem feito dois reféns, um deles policial,
roubaram armas, munições e um rádio de comunicação portátil de uso da
polícia.

 

De posse dos dois reféns, os acusados dirigiram-se à agência do
Banco do Brasil de Palmeirópolis-TO, onde efetuaram vários disparos
contra o prédio, e realizaram o assalto, fazendo de refém um policial
civil presente no local e mais dois vigilantes do banco, que tiveram
suas armas roubadas.

 

Em seguida, os homens levaram a quantia de R$ 46.374,69 em dinheiro
e  fugiram em dois veículos, levando consigo os reféns, libertados
posteriormente pelos assaltantes na rodovia TO-387, próximo ao Povoado
Barrolândia.

 

Prisão

 

Conforme a denúncia, os acusados foram presos em flagrante por
policiais militares no município de Gurupi-TO, no dia 13 de janeiro
deste ano, portando uma pistola e 38 munições intactas, pertencentes à
Policia Militar, roubadas por ocasião do assalto ao 2º Pelotão de
Polícia Militar, já mencionado. Além da pistola, foram encontrados em
poder dos acusados diversas ferramentas e maquinários comumente
utilizados para arrombamento de cofres de bancos.

 

Joélcio Marques de Souza responde por vários crimes graves em
outros estados da federação, pesando, inclusive, a suspeita de integrar o
PCC (Primeiro Comando da Capital), uma das mais conhecidas organizações
criminosas do País.

 

Diante das circunstâncias, o Promotor de Justiça Roberto Garcia
requisitou diligências da Polícia Civil a fim de investigar o caso e
imputar aos acusados o eventual crime de formação de quadrilha (artigo
288 do Código Penal).

 

O dois homens são suspeitos de terem cometido, também, os assaltos
recentes às agências do Banco do Brasil dos municípios de Alvorada e
Talismã, visto que, conforme análise pericial, os tiros disparados por
ocasião daqueles assaltos partiram do mesmo fuzil utilizado pelos
possíveis criminosos.

 

 

Por Luciana Duailibe - Ascom MPE