LANÇAMENTO DA CARTILHA DESCONSTRUINDO O MITO DE AMÉLIA
O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Núcleo Maria da Penha, promoveu nesta quarta-feira, 01, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, o lançamento da cartilha “Desconstruindo o Mito de ‘Amélia’: práticas de reabilitação de pessoas agressoras nos casos de violência doméstica e familiar”.
A publicação é fruto do projeto “Desconstruindo o Mito de Amélia” e atua como um complemento ao curso voltado aos homens agressores enquadrados na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) e busca diminuir os índices de reincidência da violência doméstica por meio da conscientização dos agressores.
O assessor especial da PGJ, Celsimar Custódio, que na ocasião representou o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, destacou a importância da formação da rede de proteção à mulher e da execução de programas como o “Desconstruindo o Mito de Amélia”, que saíram do papel e tornaram-se efetivos. “É preciso melhorar os sistemas, desenvolvendo métodos para reduzir o número de casos e a reincidência da violência contra a mulher”, afirma.
A cartilha foi escrita em uma linguagem acessível e adequada ao público-alvo de homens que praticaram algum ato de violência doméstica. A coordenadora do Centro de Apoio das Áreas do Consumidor, da Cidadania, dos Direitos Humanos e da Mulher (Caoccid) e do Núcleo Maria da Penha, Isabelle Rocha Valença Figueiredo, ressaltou que o objetivo pretendido nesta cartilha é esclarecer alguns pontos para tratar os problemas culturais que têm reflexo na masculinidade e acabam se transformando em violência. “Buscamos trazer resultados na vida de mulheres e homens, fazendo com que esses agressores possam viver em harmonia com a companheira que ele escolheu”, pontuou.