MPTO entrega certificados a brigadistas e promove palestra sobre suicídio
Em evento que marcou o encerramento do mês da Segurança Institucional no Ministério Público do Tocantins (MPTO), 80 servidores receberam seus certificados após a conclusão do Curso de Brigada de Incêndio. A cerimônia, realizada nesta segunda-feira, 26, contou com palestra sobre a importância de prestar atenção e cuidado à vítima de tentativa de suicídio, ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins.
A capacitação dos brigadistas foi uma iniciativa do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do MPTO, com apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - Escola Superior do Ministério Público (Cesaf-ESMP), em conformidade com as normas do Corpo de Bombeiros, e contou com aulas teóricas e práticas sobre combate a princípios de incêndio, primeiros-socorros, identificação e uso de equipamentos de segurança, bem como procedimentos de evacuação das instalações.
"A formação da brigada é um passo crucial para garantir a segurança de todos que frequentam os prédios do MPTO em Palmas. Esse é um investimento importante para a nossa instituição, que demonstra o compromisso com a segurança de nossos servidores", ressaltou o coordenador do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do MPTO e promotor de Justiça, Rodrigo Alves Barcellos.
Ele informou que o MPTO está plenamente adequado às normas do Corpo de Bombeiros e que novas ações serão executadas ainda em 2024: "Teremos outras atividades, como a preparação de simulado de evacuação do prédio".
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Clóvis Carneiro destacou em sua palestra a relevância da iniciativa: "Os participantes da brigada estão melhor capacitados para atuar em situações simples e de média complexidade, tanto no ambiente profissional quanto em suas residências", explicou.
Palestra aborda o suicídio
A palestra "Atenção e Cuidado à Vítima de Tentativa de Suicídio", ministrada pelo tenente-coronel Clóvis Carneiro, abordou o suicídio como um grave problema de saúde pública. O promotor Rodrigo Barcellos diz que se trata de tema delicado, mas que precisa ser enfrentado. "Precisamos estar atentos aos sinais de alerta e saber como agir em situações de crise".
A palestra abordou a importância de oferecer apoio e acolhimento às pessoas em situação de risco, além de apresentar ferramentas para lidar com a dor do suicídio, como a escuta ativa e empática, a comunicação assertiva e a busca de sentido.
Reconhecendo os sinais
É importante estar atento aos sinais que podem indicar que uma pessoa está em risco de suicídio. Alguns sinais comuns são:
- Isolamento Social: A pessoa se afasta de amigos e familiares, mostra pouco interesse em atividades que antes apreciava.
- Mudanças de Humor: Humor instável, apatia, tristeza profunda, irritabilidade e raiva intensa.
- Expressões de Desespero: Frases como "não quero mais viver", "estou cansado de lutar" ou "seria melhor se eu não estivesse aqui".
- Comportamento autodestrutivo: Aumento do consumo de álcool ou drogas, negligência com a própria saúde e atos de automutilação.
- Falar sobre morte: Expressar desejos de morte, falar sobre como se mataria, fazer planos para o suicídio.
Dicas para lidar com o estresse e prevenir o suicídio
- Autocuidado: Pratique atividades saudáveis como exercícios físicos, meditação, leitura e hobbies.
- Estabeleça limites: Aprenda a dizer não e a estabelecer limites saudáveis para proteger seu bem-estar mental e emocional.
- Busque apoio: Converse com amigos, familiares ou procure ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra.
- Desenvolva habilidades de enfrentamento: Técnicas como a respiração profunda podem ajudar a gerenciar e reduzir o estresse.
Como auxiliar
Se você suspeita que alguém esteja em risco de suicídio, é essencial oferecer apoio e ajudar a pessoa a buscar ajuda profissional. Alguns pontos relevantes, de acordo com a orientação do tenente-coronel:
- Demonstre atenção e empatia: Ouça com atenção, validando os sentimentos e pensamentos da pessoa, mostrando que se importa.
- Comunique-se de forma assertiva e não violenta: Converse com calma e respeito, buscando soluções em conjunto.
- Incentive a buscar ajuda profissional: Incentive a pessoa a procurar um psicólogo ou psiquiatra para obter o apoio e tratamento adequados.