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MPTO lança projeto para identificar necessidades das comunidades quilombolas no Tocantins

Atualizado em 16/04/2024 00:00



  WhatsappAtualizado em 17/04/2024 09:31

O projeto contou com a exposição da coordenadora pedagógica, Cleivane Peres dos Reis, e da coordenadora de extensão, Seila Pugas

O projeto contou com a exposição da coordenadora pedagógica, Cleivane Peres dos Reis, e da coordenadora de extensão, Seila Pugas [Foto: Francisca Coelho/ Ascom MPTO]

  • A apresentação do projeto aconteceu na Promotoria de Justiça de Arraias

  • A diretora do Cesaf-ESMP, procuradora de Justiça Vera Nilva Álvares Rocha, falou que as  comunidades quilombolas contribuem para a valorização da diversidade étnica e cultural do nosso Estado

  • O promotor de Justiça de Arraiais, João Neumann, afirmou que o projeto irá auxiliar na atuação do MPTO

  • O projeto contou com a exposição da coordenadora pedagógica, Cleivane Peres dos Reis, e da coordenadora de extensão, Seila Pugas

  • O representante da Comunidade Quilombola Kalunga do Mimoso, Delcivanio Maria da Silva, afirmou que estão animados em participar do projeto

  • Participantes da apresentação do Projeto Luzeiro

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – Escola Superior do Ministério Público (Cesaf-ESMP), lançou o projeto Luzeiro com o objetivo de identificar as demandas dos povos e comunidades tradicionais, bem como mobilizar as instituições responsáveis pelo desenvolvimento de políticas públicas. O projeto tem como foco a realização de um diagnóstico participativo para compreender as necessidades das comunidades quilombolas no estado.


A apresentação do projeto ocorreu nesta terça-feira, dia 16, na Promotoria de Justiça de Arraias e contou com a presença de representantes da comunidade quilombola Kalunga do Mimoso, integrantes do MPTO, gestores públicos, pesquisadores e o Judiciário local.


A Comunidade Quilombola Kalunga do Mimoso foi escolhida para receber o projeto piloto em razão da extensão territorial, do número expressivo de pessoas e da dedicação do Promotor de Justiça de Arraias, sobretudo na área da educação.


“O projeto Luzeiro irá colaborar com o trabalho do Ministério Público na garantia dos direitos da comunidade quilombola Kalunga do Mimoso. Temos dedicado especial atenção a essa população e com o diagnóstico saberemos exatamente onde atuar”, afirmou o  promotor de Justiça de Arraiais, João Neumann Marinho da Nóbrega.


Comunidade Quilombola Kalunga do Mimoso

A comunidade quilombola Kalunga do Mimoso é oficialmente reconhecida pelo Governo brasileiro, fica localizada nos Municípios de Arraias e Paranã, é composta por 250 famílias e enfrenta diversos desafios relacionados à preservação e valorização de sua cultura e aos direitos essenciais. Com o projeto Luzeiro, espera-se conhecer melhor as necessidades dessa comunidade e contribuir para a elaboração de políticas mais efetivas em seu benefício.


O representante da comunidade quilombola Kalunga do Mimoso, Delcivanio Maria da Silva, afirmou que todos estão animados em participar do projeto e colaborar com o diagnóstico. “Nossa comunidade precisa de muitas contribuições, especificamente na área da educação. Espero que o trabalho  seja produtivo e estamos prontos para acolher o projeto e, juntos, resolver muitos dos nossos problemas”, destacou.
  


Projeto Luzeiro

Na apresentação do Projeto Luzeiro, a diretora do Cesaf-ESMP, procuradora de Justiça Vera Nilva Álvares Rocha Lira, falou que a existência e a preservação das comunidades quilombolas contribuem para a valorização da diversidade étnica e cultural do nosso estado.


“O Projeto Luzeiro é uma atuação articulada do MPTO para a participação social, desenvolvimento integral e garantia dos direitos fundamentais das Comunidades Quilombolas, com o objetivo de sanar problemas específicos desses grupos, por meio do poder público. Além de zelar pelo respeito à territorialidade, à autonomia e às especificidades socioculturais”, explicou a diretora do Cesaf-ESMP.


O projeto também contou com a exposição da coordenadora pedagógica do Cesaf-ESMP, Cleivane Peres dos Reis, e da coordenadora de extensão do órgão, Seila Pugas. 


Etapas do projeto

O projeto será desenvolvido em sete etapas, dentre as quais está incluída a elaboração de um Plano de Desenvolvimento Integral entre as instituições e a comunidade.


Participações

Também participaram da apresentação do projeto o juiz de direito Márcio Ricardo Machado; representantes de órgãos estaduais e municipais e da Universidade Federal do Tocantins (UFT); além de integrantes do MPTO.


(Shara Alves de Oliveira/ Ascom MPTO)