Fiscalização do MPTO identifica demora de mais de seis horas para atendimento médico na UPA Norte da capital
Vistoria do Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizada nesta quarta-feira, 12, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, em Palmas, identificou superlotação, demora de mais de seis horas para consultas, falta de médicos e técnicos de enfermagem e de medicamentos.
O estabelecimento de saúde também está sem coordenador desde segunda-feira, 10, o que prejudica a prestação do atendimento, principalmente na elaboração das escalas de servidores.
A fiscalização foi realizada pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro, que atua na área da saúde da capital, após receber denúncia sobre a falha na prestação do serviço de saúde.
Durante a inspeção realizada no fim da tarde, o promotor de Justiça verificou que havia pessoas doentes esperando por consulta médica desde as 10h.
No plantão havia cinco médicos, estando um na sala de emergência, dois classificados como “porta”, que atendem os demais pacientes que chegam na unidade, um em horário de descanso, e um médico na reavaliação.
Foi verificado pelo promotor de Justiça que existiam 110 pacientes esperando por horas para serem atendidos pelos médicos.
Na farmácia, faltavam 15 tipos de medicamentos, a exemplo de soro de reidratação e antibióticos.
Diante das constatações, o promotor de Justiça irá oficiar a Secretaria Municipal de Saúde para que seja disponibilizado um maior número de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, a fim de sanar o problema da demora no atendimento e o esgotamento físico e mental das equipes. (Shara Alves de Oliveira/MPTO)