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MPTO promove reunião com Estado e Município de Palmas para discutir enfrentamento da varíola dos macacos

Atualizado em 22/08/2022 17:58

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) promoveu reunião com representantes das secretarias de Saúde do Estado (SES) e da capital, além do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado do Tocantins (Cosems-TO), para discutir as medidas de enfrentamento à Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos.

Realizada no último dia 17 pela 27ª Promotoria de Justiça da Capital, a reunião foi focada em pontos como a identificação do perfil epidemiológico dos pacientes suspeitos, a capacitação dos profissionais da saúde, a adoção de medidas educativas em massa, o fluxo de atendimentos aos pacientes e a análise laboratorial das amostras de sangue de pacientes com sintomas da doença.


Na reunião, a SES informou que atualmente as amostras de sangue de pacientes são analisadas em Belém (PA) e o Cosems disse que 42 municípios tocantinenses aguardam a capacitação de seus profissionais de saúde, solicitada anteriormente ao Estado. 


Entre vários outros pontos discutidos, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) informou que os pacientes com sintomas leves e moderados da doença serão encaminhados para unidades de saúde de Porto Nacional, enquanto os pacientes em estado grave serão tratados no Hospital Geral de Palmas (HGP). Sobre essa situação, a promotora de Justiça Araína Cesárea manifestou preocupação, em especial pela dificuldade de familiares acompanharem e prestarem apoio a pacientes que tiverem de ser removidos.


Ao final das discussões, a representante do Ministério Público requisitou uma série de informações à SES sobre as providências que devem ser adotadas para que o Laboratório Central de Saúde do Tocantins (Lacen) passe a realizar diretamente os exames de diagnóstico. A promotora também demandou informações sobre as providências adotadas para capacitação dos profissionais de saúde dos 42 municípios que solicitaram esse suporte e sobre o perfil epidemiológico dos pacientes suspeitos. O prazo para resposta é de 10 dias.

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