MPTO participa de discussões sobre barreiras sanitárias e vacinação contra Covid-19
A promotora de Justiça Araína Cesárea D’Alessandro, que atua na área de defesa da saúde em Palmas, participou, na terça-feira, 9, de uma reunião entre integrantes do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins (Cosems-TO) e da Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado, voltada a discussão de ações conjuntas entre municípios e Estado para o enfrentamento da Covid-19.
Esteve em pauta a instalação de barreiras sanitárias nos limites do Tocantins com outros estados, voltadas à contenção da cepa indiana do novo coronavírus. Conforme foi discutido, as barreiras atuarão de maneira uniforme, prestando trabalho de orientação, verificando a temperatura das pessoas e encaminhando os casos suspeitos para assistência nas redes municipais de saúde. Um novo encontro será realizado para detalhar a parceria entre Governo e municípios, visando a efetivação do trabalho.
Também foi discutido neste encontro a necessidade de ações conjuntas voltadas à manutenção das medidas preventivas no período de férias, quando tradicionalmente ocorre a temporada de praias no Estado do Tocantins.
Também na terça-feira, a promotora de Justiça Araína Cesárea participou de reunião voltada a discutir a ampliação da distribuição da vacina da Pfizer/Biontech, que chegará aos municípios de Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins, requerendo cuidados específicos quanto a sua aplicação e armazenamento.
Na ocasião, a representante do MPTO destacou a necessidade de aceleramento do processo de vacinação, para que a população em geral do Estado passe a ser atendida. Hoje, a imunização ainda está restrita aos grupos prioritários.
Sobre essa realidade atual, Araína Cesárea pediu informação quanto à conclusão da vacinação do grupo dos trabalhadores da Saúde, obtendo como resposta da Secretaria Estadual da Saúde (SES) que a vacinação deste grupo será retomada nesta quarta-feira, 9. Ela também questionou sobre a vacinação de grávidas sem comorbidade, o que continuará ocorrendo conforme as orientações do Ministério da Saúde, segundo foi respondido. (Flávio Herculano)