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Covid-19: MPTO e outros órgãos emitem recomendação conjunta para que Prefeitura de Araguaína adote medidas mais rigorosas de prevenção

Atualizado em 17/03/2021 14:49

Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública do Estado (DPE) emitiram, na terça-feira, 16, recomendação conjunta ao prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues, orientando o gestor a adotar providências mais rigorosas para conter o avanço da Covid-19.


A recomendação se dá em momento de agravamento da pandemia e situação concreta de colapso nos serviços de saúde de diversos estados brasileiros, pela falta de insumos para atender às demandas e pela superlotação dos leitos de UTI. O documento ressalta que Araguaína é polo de referência em saúde para todas as cidades próximas.


Entre outras medidas, as instituições orientam que, enquanto a taxa de ocupação de leitos de UTI estiver acima de 80% da sua capacidade, sejam estabelecidas medidas restritivas à circulação de pessoas no município, a serem adotadas de forma progressiva, na proporção do crescimento na  ocupação de leitos, até a restrição total de atividades não essenciais (“lockdown”), caso a ocupação de leitos de UTI atinja 100% da capacidade instalada.


De imediato, as instituições recomendam que seja determinada, nos finais de semana, a suspensão de todas as atividades não essenciais; toque de recolher noturno, com proibição de circulação injustificada, das 22h até às 5h da manhã; e que sejam adotadas, nos finais de semana, barreiras sanitárias nas estradas que dão acesso ao município, para evitar a aglomeração em cidades vizinhas, chácaras, fazendas e balneários.


Além disso, recomendam que sejam designados, temporariamente, fiscais de postura para atuarem, de forma fixa e ininterrupta, na fiscalização das medidas sanitárias dos decretos municipais em mercados e academias.

O prefeito tem prazo de dois dias para responder sobre o acatamento ou não da recomendação.

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