Ato dos integrantes do MPTO vai facilitar a retomada das cirurgias eletivas no Tocantins
“É motivo de orgulho poder contribuir com esta campanha, que salvará muitas vidas em todo o Tocantins. Membros e servidores do MPTO assumiram o compromisso e, com apoio da SES, viabilizamos este ato em prol da vida”. Com estas palavras, a Procuradora-Geral de Justiça, Maria Cotinha Bezerra, foi uma das primeiras voluntárias a estender o braço para campanha Parceiros da Vida, promovida pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Saúde (Caosaúde) e pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Durante toda a manhã desta sexta-feira, 11, integrantes do Ministério Público do Tocantins (MPTO) se mobilizaram em prol da doação de sangue e voluntariaram-se como doadores de medula óssea. A unidade móvel do Hemocentro do Estado, que facilitou o acesso dos integrantes neste ato da solidariedade e cidadania em favor da vida, captou 18 bolsas de sangue e realizou 13 novos cadastros de doadores de medula.
Assim como a PGJ, a estagiária Agnes Ferreira, que é doadora habitual, encerrou a semana com esse gesto de amor. “Eu considero importante, principalmente agora, por causa da situação crítica do Estado, e achei necessário vir”, disse, ao reconhecer a dificuldade do atual momento.
A coordenadora do Caosaúde, Araína Cesárea D’Alessandro, articuladora da campanha, falou da dificuldade que a hemorrede tem enfrentado na captação por conta da pandemia e enfatizou que as doações vão facilitar o retorno das cirurgias eletivas no Estado. “Neste momento a Secretaria Estadual de Saúde planeja-se para o retorno das cirurgias eletivas, no entanto, o baixo estoque de sangue pode inviabilizar esses procedimentos. Por isso, é indispensável que todos se disponibilizem para repor o estoque da hemorrede”, disse.
A superintendente da hemorrede do Tocantins, Pollyana Gomes, agradeceu a parceria do Ministério Público e lembrou que é responsabilidade da sociedade a manutenção do estoque de sangue. “Estas ações são importantes porque levam informação e estimulam outras pessoas a valorizar a doação de sangue e desta forma, torná-la um ato regular”. (Denise Soares)