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MPTO e DPE requerem instalação de leitos clínicos e e de UTI Covid no Hospital Regional de Porto Nacional

Atualizado em 17/08/2020 00:00

Diante do crescimento no número de pacientes com Covid-19 no município de Porto Nacional, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) e a Defensoria Pública Estadual (DPE-TO), em atuação conjunta, propuseram à Justiça, no último sábado, 15,  Ação Civil Pública com pedido de Tutela de Urgência à Justiça para que o Estado providencie a implantação de dez leitos clínicos, três leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e uma UTI móvel no Hospital de Referência de Porto Nacional (HRPN), exclusivos para pacientes contaminados pelo novo coronavírus.


 
O promotor de Justiça  Luiz Antônio Francisco Pinto e a defensora pública Kenia Martins Pimenta, que assinam a Ação, requerem, também, que seja nomeado imediatamente um profissional habilitado para a Direção Clínica do Hospital, que está sem o responsável por esta função.


 
 O MPTO e a DPE chamam a atenção para o agravamento da incidência da Covid-19 em Porto Nacional e na região, o que torna insuficiente o número de leitos para atendimento aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus. “Nas últimas três semanas, o hospital manteve lotação completa dos leitos clínicos, não havendo atualmente leitos disponíveis para internação”, consta na Ação.
 


A Ação Civil Pública enfatiza que o Hospital Regional de Porto Nacional é referência não só para sua região de expansão (Porto Nacional, Fátima, Brejinho de Nazaré, Monte do Carmo, Santa Rita, Ipueiras, Silvanópolis, Pindorama, Santa Rosa, Chapada de Natividade, Natividade, Ponte Alta do Tocantins e Mateiros), mas também para a região sudeste do Estado, por conta dos hospitais estaduais instalados nas cidades de Arraias e Dianópolis serem considerados de pequeno porte. (Ascom/DPE)

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